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Carlos Augusto Strazzer foi um ator, cantor e diretor de teatro brasileiro. Participou de diversas peças teatrais, entre elas Cemitério de Automóveis, de Fernando Arrabal; O Balcão, de Jean Genet, dirigidos por Victor Garcia e produzidos por Ruth Escobar; A Moratória, de Jorge Andrade; o musical Evita, um dos maiores sucessos da cena carioca dos anos 80; e As Ligações Perigosas, de Choderlos de Laclos, outro êxito do final daquela década. Ficou mais conhecido por sua participação na televisão, em muitas telenovelas e algumas minisséries, na Rede Globo, na TV Tupi, na Rede Manchete, na TV Bandeirantes e na TV Record. Era conhecido por interpretar vilões ou personagens misteriosos e místicos, aos quais impregnava de elegância e ambiguidade. Fez alguns filmes, como Gaijin – os caminhos da liberdade (1980), de Tizuka Yamasaki; Eles não usam black-tie (1981), de Leon Hirszman; Com licença, eu vou à luta (1986), de Lui Farias e Mistério no Colégio Brasil (1988), de José Frazão; além de participações especiais na produção internacional Moon Over Parador (1987), dirigida por Paul Mazursky; e no documentário Interprete mais, ganhe mais, dirigido por Andrea Tonacci, que trata do cotidiano do grupo teatral de Ruth Escobar e que ficou embargado na justiça por vinte anos. Faleceu vítima de complicações respiratórias em decorrência da AIDS em 1993, aos 46 anos. Um de seus filhos, Fábio Strazzer, atualmente faz parte da equipe de diretores da Rede Globo de Televisão.