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Orã Figueiredo

Orã Figueiredo

18/11/1965 (59 anos)

1.0

Orã Figueiredo Salomão é um ator e diretor brasileiro. Formou-se em 1987 no curso técnico da Casa das Artes de Laranjeiras, CAL, mas estreou no teatro profissional no ano anterior com "Os Melhores Anos de Nossas Vidas", de Domingos de Oliveira. Fez espetáculos infantis e atuou, em 1989, em "A Geração Trianon", de Anamaria Nunes, dirigido por Eduardo Wotzik, do Grupo TAPA. No mesmo ano fez "O Pássaro Azul", de Maurice Maeterlinck, e em "A Mulher Carioca aos 22 Anos", de João de Minas, sob a direção de Aderbal Freire Filho, com quem voltou a atuar no espetáculo sobre a biografia de Getúlio Vargas em "O Tiro Que Mudou a História", 1991, "Tiradentes, Inconfidência no Rio", 1992, ambos de Carlos Eduardo Novaes e Aderbal Freire Filho, "Instruções de Uso", 1994, e "No Verão de 1996…", 1996, também de Aderbal Freire Filho. Em 1994, fez "Minha Alma É Imortal", criação da Companhia Teatro Autônomo, com direção de Jefferson Miranda; "Othelo", de William Shakespeare, dirigido por Marcos Voguel, e "As Guerreiras do Amor", de Domingos de Oliveira. Atuou em "A Torre de Babel", de Fernando Arrabal, direção de Gabriel Villela, 1995, e em " O Doente Imaginário", de Molière, direção de Moacyr Góes, 1996, em que interpretou o parvo Tomás com humor popular. Em 1997, atuou em "Divinas Palavras", de Ramón Del Valle-Inclán, e em "O Cavalo do Cão", de Clara Góes, ambos dirigidos por Moacyr Góes, neste último interpretando um travesti com uma ambiguidade que evita a caracterização estereotipada e, no mesmo ano, atuou em "Uiva e Vocifera", de Hamilton Vaz Pereira. Em 1998, participou de "Omelete", de José Roberto Torero. Em 1999, atuou com o diretor Moacir Chaves em "As Desgraças de Uma Criança", de Martins Pena, e "Bispo Jesus do Rosário - A Via Sacra dos Contrários", de Clara Góes, com o encenador Moacyr Góes. Ainda em 1999, sobe à cena em "Bugiaria", de Moacir Chaves. Em 2000, atuou em "A Megera Domada", de Shakespeare, direção de Mauro Mendonça Filho e, em 2001, está em "Todo Mundo Tem Problemas Sexuais", de Domingos de Oliveira e Alberto Goldin. No ano seguinte, fez "Por Mares Nunca Dantes", de Geraldo Carneiro, novamente em parceria com o diretor Moacir Chaves, e "Eu e Meu Guarda-Chuva", de Hugo Possolo e Branco Mello. Recebeu Prêmio Shell de melhor ator por "O que diz Molero" (2003), de Aderbal Freire-Filho. Em 2006, dirigiu "Cora Coralina - coração encarnado", eleito pelo jornal O Globo como um dos dez melhores espetáculos do ano.

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