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Cláudio Cunha

Cláudio Cunha

29/07/1946 - 20/04/2015 (68 anos)

0.5

Cláudio Francisco Cunha foi um ator e produtor cultural brasileiro. Produziu treze longas metragens e uma dezena de curtas na década de 1970 e a partir da década de 1980, começou a trabalhar no teatro, voltando as suas origens de ator na pele do Analista de Bagé, inspirado inicialmente no sucesso literário de Luis Fernando Veríssimo. O personagem acabou virando o alter ego do interprete, que uma vez mencionou ser seu "veiculo" de humor. Na pele do "Machão Gaúcho", ele fez rir mais de 2 milhões de espectadores nos palcos de todo o Brasil. Apresentando-se tanto nos melhores teatros, como improvisando espaços, levando a peça para cidades que nunca viram espetáculos. Nas folgas de o Analista, produziu vários outros espetáculos, seguindo sempre a máxima de Brechet: "a melhor função do teatro é divertir". Em 1998, as varias versões do Analista de Bagé, apareciam no Guinness Book, com dois recordes nacionais: a peça há mais tempo em cartaz e Cunha como o ator há mais tempo num mesmo personagem. No Cinema seus grandes destaques foram "Amada Amante", onde foram computados cerca de três milhões de espectadores, "Vítimas do Prazer", objeto de estudos em vários países e o polemico Oh! Rebuceteio, onde também é o protagonista, o desvairado Nenê Garcia. Cunha foi seminarista na Escola Apostólica Santa Terezinha em São Roque, onde chegou a usar batina. Faleceu no dia 20 de abril de 2015 em decorrência de um infarto.

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