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No árido interior de Goiás, um triângulo amoroso é desencadeado pela chegada de um misterioso forasteiro, perturbando a pacata rotina de Sandro (interpretado por Leandro Faria Lelo), funcionário de uma fábrica de fertilizantes. Em seu primeiro longa de ficção depois de dois documentários e vários curtas, o goiano Nolasco continua sua exploração da geografia do cerrado e do imaginário homofetichista. Apropriando-se, ao seu modo inconfundivelmente brasileiro, de elementos camp explorados por nomes essenciais do cinema queer, ele elabora um diálogo tórrido e ousado com os códigos melodramáticos.