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Felipe Bragança avança em sua pesquisa das potencialidades de uma aproximação fabular e fantástica, buscando exercitar a linguagem de um cinema popular em cotejo com influências e diálogos múltiplos. O filme acompanha um cineasta (Higor Campagnaro) num mergulho por suas raízes, que o leva a Portugal e Moçambique, onde o fascínio por uma realidade desconhecida choca-se com as mazelas de uma história colonial violenta. Nele, vemos um artista brasileiro, entre a depressão e a inquietude, tentando descobrir o que ainda é capaz de criar nesse país que patina entre a maravilha e o horror.