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Aos 84 anos de idade, Lúcia Rocha interna-se num hospital em São Paulo para fazer exames no coração. Ao receber a notícia sobre o risco que corria sua vida, Lúcia lacônica, diz ao médico - então abre! É a segunda vez que ela submete-se a uma cirurgia de pontes de safena. A partir deste gesto, nasce o documentário Abry (com y, signo do inconsciente, de acordo com a nomenclatura inventada pelo filho Glauber Rocha). Para relatar suas memórias, ela convida o cineasta Joel Pizzini que oferece sua mini-câmera como instrumento amplificador do imaginário de Lúcia. Abry é um mergulho poético no universo fabulador de Lúcia Rocha, reconstruindo sua trajetória no cinema brasileiro através de sons imagens e personagens com quem conviveu de perto.