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O filme que consagrou Leopoldo Torre-Nilsson junto à crítica internacional, quando foi apresentado no Festival de Cannes de 1957. É talvez o seu filme mais claustrofóbico e aquele em que a lembrança dos ângulos de câmara insólitos à Orson Welles é mais nítida. Quase inteiramente situado numa grande vivenda, descreve o despertar do desejo sexual de uma jovem, atraída por um homem adulto, numa sociedade reprimida e repressora, da qual a jovem não se libertará.