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O filme nos apresenta uma mostra da cultura gay japonesa em fins da década de 1960. Usufruindo da inclusão de ornamentos visuais vindos diretamente do mundo do design gráfico, da pintura, quadrinhos e da animação contemporânea, Toshio Matsumoto adentra a Novelle Vague japonesa com uma obra totalmente inovadora e polêmica. Sexo, nudez, consumo de drogas e o cotidiano de travestis foram articulados e trabalhados com uma desenvoltura ímpar. Um choque febril entre a estética de vanguarda e os sobressaltos típicos de filmes B. Em meio à sexo e violência, presenciamos um triângulo amoroso: Eddie é um jovem travesti, que se torna o mais popular do clube em que trabalha e inicia um romance com o companheiro e cafetão de Leda, um travesti que fora a grande estrela da noite, mas que com o passar dos anos já perdeu o encanto.